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Fugaz

by GRIFO

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1.
Meu sátiro caminhavas a falar Sempre à espera da megera Que surge neste lugar E suponho que um dia há de haver A consumação de um acto Que está por acontecer Meu doce amor Por ti espero nesta avenida Enrolada nessa dor De não saberem o que é a vida Acredita que serás o confronto que eu preciso Pra me encontrar algures Neste sórdido paraíso Encontras nas suas curvas O caminho da severa Em que um beijo acelera O processo de amar E aí quando percebes Que essa maldita É pura e simplesmente, mais Uma tentativa Meu doce amor Por ti espero nesta avenida Enrolada nessa dor De não saberem o que é a vida Acredita que serás o confronto que eu preciso Pra me encontrar algures Neste sórdido paraíso O prazer no seu quarto acorda Cheio de ardor, no canto adormece a dor Cuidado com o barulho prazer Por favor ri sem abusar Não vá a dor acordar Meu doce amor Por ti espero nesta avenida Enrolada nessa dor De não saberem o que é a vida Acredita que serás o confronto que eu preciso Pra me encontrar algures Neste sórdido paraíso ______________________________________________________
2.
TV Rádio 03:22
TV, Rádio Vai e vem A notícia que assalta A mente de quem Tolda, a informação O sol brilha O mundo é quadrado E ninguém acredita Quando, deres por ti O mundo num minuto A febre do exclusivo Que ninguém terá cativo O medo bate-nos à porta Enquanto o vazio vai dançando À nossa volta Silhueta torta Sempre à roda, à roda À roda! Diz que disse e fez, concluiu A ideia de estrelato Que afinal ruiu Cenas, caricatas Flashs por nada O mundo é quadrado E ninguém acredita Quando, deres por ti O mundo num minuto A febre do exclusivo Que ninguém terá cativo O medo bate-nos à porta Enquanto o vazio vai dançando À nossa volta Silhueta torta Sempre à roda, à roda À roda! Capa de mais um covil Que assume forma Para onde quer que olhes A segundos vai senil Perdido, à procura do ardil O medo bate-nos à porta Enquanto o vazio vai dançando À nossa volta Silhueta torta Sempre à roda, à roda À roda! ______________________________________________________
3.
Sabias que o belo que dói Se pode centrar num só No sublime do meu colo Que te leva ao sol Arruína-me o estômago Somos tigres de papel O tempo venera tudo E amor brilha no meio da gravilha Como ouro sobre fel São sombras de Jasmim Cria minha sonha, lá no alto O medo de respirar São segundos De timidez De quem quer sonhar Arruína-me o estômago Somos tigres de papel O tempo venera tudo E amor brilha no meio da gravilha Como ouro sobre fel Calar e morder é preciso Tu vais saber quando E aí solta o teu maior O teu maior sorriso Arruína-me o estômago Somos tigres de papel O tempo venera tudo E amor brilha no meio da gravilha Como ouro sobre fel ______________________________________________________
4.
Cave 02:56
Frente a frente Nunca fosse diferente É assim que encaras O que ainda não doeu Dar a mão pra receber Viver a mil para consumir Olhas e desejas O que nunca atingiste Se há um fim Cabe à carne decidir Que percurso será o teu Se a chave que abre a razão É a tua condição Larga a cave E aprende a ouvir um não Ou não O não Quando a aposta não dá em nada E pensas em desistir Era tão fácil fechar os olhos E do nada sucumbir Se há um fim Cabe à carne decidir Que percurso será o teu Se a chave que abre a razão É a tua condição Larga a cave E aprende a ouvir um não Ou não O não Quando os anos varrem tudo E o fim se aproxima Acredita! Se há um fim Cabe à carne decidir Que percurso será o teu Se a chave que abre a razão É a tua condição Larga a cave E aprende a ouvir um não Ou não O não ______________________________________________________
5.
Na memória, o esquecimento Dessa viagem que renasce À janela escorre o tempo Do tempo que parte Rompes cadeiras Tatuas amizades Provas a incerteza De um futuro de possibilidades O tempo, pergunta ao tempo Quanto dele, ele tem No regresso à saudade À sombra de seres alguém Alguém, alguém Quando os anos varrem tudo E a decadência se aproxima Oxalá tivesses tido A chance de ter crescido Somos obrigados a vergar A fazer a diferença Mas impedidos de a fazer A troco da dura da despesa Rompes cadeiras Tatuas amizades Provas a incerteza De um futuro de possibilidades O tempo, pergunta ao tempo Quanto dele, ele tem No regresso da saudade À sombra de seres alguém De seres alguém Ninguém! Rompes cadeiras Tatuas amizades Provas a incerteza De um futuro de possibilidades O tempo, pergunta ao tempo Quanto dele, ele tem No regresso à saudade À sombra de seres alguém Um dia serás ninguém! ______________________________________________________
6.
Ébrio 03:18
É mais um, lá pedes tu mais um Motivo, desculpa, senão Sem motivo algum O fluido que te escorre no sangue  É mais que uma tentação São crimes de algumas noites Em certos dias de cão Ninguém repara Não há motivo Nem momento E aí chegas, bem-vindo É bom ver-te Já penavas por esse ardor Que te liberta e leva em frente Vai mais dois ou três  E quando perdes a conta A cabeça tomba  Nessa mental embriaguez É mais um, lá pedes tu mais um Motivo, desculpa, senão Sem motivo algum O fluido que te escorre no sangue  É mais que uma tentação São crimes de algumas noites Em certos dias de cão Nesse copo que seguras Procuras uma pose inglória  De quem chega luta e vence  E no fim é tudo história  Há quem te encontre No momento em que entornas Nas mais belas falas Encontras mentiras mornas É mais um, lá pedes tu mais um Motivo, desculpa, senão Sem motivo algum O fluido que te escorre no sangue  É mais que uma tentação São crimes de algumas noites Em certos dias de cão ______________________________________________________

credits

released July 1, 2017

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Letras e voz: Andrea Verdugo
Guitarra: João Serra
Teclado: Cristiano Pereira
Baixo: Carlos Serra
Bateria: Ricardo Serra
Saxofone Alto e Tenor: Pedro Mocho
Trompete: Francisco Matos
Trombone: Nuno Teixeira

Captação: Estúdios Valentim de Carvalho ©
Mistura e Masterização: Pedro Coelho
Artwork: Bruno Miguel Vieira
Agradecimentos: Aboo Gani, Beatriz Portugal, Pedro Coelho, Vasco Lisboa

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