1. |
Pensão do Amor
03:15
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Meu sátiro caminhavas a falar
Sempre à espera da megera
Que surge neste lugar
E suponho que um dia há de haver
A consumação de um acto
Que está por acontecer
Meu doce amor
Por ti espero nesta avenida
Enrolada nessa dor
De não saberem o que é a vida
Acredita que serás o confronto que eu preciso
Pra me encontrar algures
Neste sórdido paraíso
Encontras nas suas curvas
O caminho da severa
Em que um beijo acelera
O processo de amar
E aí quando percebes
Que essa maldita
É pura e simplesmente, mais
Uma tentativa
Meu doce amor
Por ti espero nesta avenida
Enrolada nessa dor
De não saberem o que é a vida
Acredita que serás o confronto que eu preciso
Pra me encontrar algures
Neste sórdido paraíso
O prazer no seu quarto acorda
Cheio de ardor, no canto adormece a dor
Cuidado com o barulho prazer
Por favor ri sem abusar
Não vá a dor acordar
Meu doce amor
Por ti espero nesta avenida
Enrolada nessa dor
De não saberem o que é a vida
Acredita que serás o confronto que eu preciso
Pra me encontrar algures
Neste sórdido paraíso
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2. |
TV Rádio
03:22
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TV, Rádio
Vai e vem
A notícia que assalta
A mente de quem
Tolda, a informação
O sol brilha
O mundo é quadrado
E ninguém acredita
Quando, deres por ti
O mundo num minuto
A febre do exclusivo
Que ninguém terá cativo
O medo bate-nos à porta
Enquanto o vazio vai dançando
À nossa volta
Silhueta torta
Sempre à roda, à roda
À roda!
Diz que disse e fez, concluiu
A ideia de estrelato
Que afinal ruiu
Cenas, caricatas
Flashs por nada
O mundo é quadrado
E ninguém acredita
Quando, deres por ti
O mundo num minuto
A febre do exclusivo
Que ninguém terá cativo
O medo bate-nos à porta
Enquanto o vazio vai dançando
À nossa volta
Silhueta torta
Sempre à roda, à roda
À roda!
Capa de mais um covil
Que assume forma
Para onde quer que olhes
A segundos vai senil
Perdido, à procura do ardil
O medo bate-nos à porta
Enquanto o vazio vai dançando
À nossa volta
Silhueta torta
Sempre à roda, à roda
À roda!
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3. |
Tigres de Papel
03:22
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Sabias que o belo que dói
Se pode centrar num só
No sublime do meu colo
Que te leva ao sol
Arruína-me o estômago
Somos tigres de papel
O tempo venera tudo
E amor brilha no meio da gravilha
Como ouro sobre fel
São sombras de Jasmim
Cria minha sonha, lá no alto
O medo de respirar
São segundos
De timidez
De quem quer sonhar
Arruína-me o estômago
Somos tigres de papel
O tempo venera tudo
E amor brilha no meio da gravilha
Como ouro sobre fel
Calar e morder é preciso
Tu vais saber quando
E aí solta o teu maior
O teu maior sorriso
Arruína-me o estômago
Somos tigres de papel
O tempo venera tudo
E amor brilha no meio da gravilha
Como ouro sobre fel
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4. |
Cave
02:56
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Frente a frente
Nunca fosse diferente
É assim que encaras
O que ainda não doeu
Dar a mão pra receber
Viver a mil para consumir
Olhas e desejas
O que nunca atingiste
Se há um fim
Cabe à carne decidir
Que percurso será o teu
Se a chave que abre a razão
É a tua condição
Larga a cave
E aprende a ouvir um não
Ou não
O não
Quando a aposta não dá em nada
E pensas em desistir
Era tão fácil fechar os olhos
E do nada sucumbir
Se há um fim
Cabe à carne decidir
Que percurso será o teu
Se a chave que abre a razão
É a tua condição
Larga a cave
E aprende a ouvir um não
Ou não
O não
Quando os anos varrem tudo
E o fim se aproxima
Acredita!
Se há um fim
Cabe à carne decidir
Que percurso será o teu
Se a chave que abre a razão
É a tua condição
Larga a cave
E aprende a ouvir um não
Ou não
O não
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5. |
Sombra D' Alguém
04:05
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Na memória, o esquecimento
Dessa viagem que renasce
À janela escorre o tempo
Do tempo que parte
Rompes cadeiras
Tatuas amizades
Provas a incerteza
De um futuro de possibilidades
O tempo, pergunta ao tempo
Quanto dele, ele tem
No regresso à saudade
À sombra de seres alguém
Alguém, alguém
Quando os anos varrem tudo
E a decadência se aproxima
Oxalá tivesses tido
A chance de ter crescido
Somos obrigados a vergar
A fazer a diferença
Mas impedidos de a fazer
A troco da dura da despesa
Rompes cadeiras
Tatuas amizades
Provas a incerteza
De um futuro de possibilidades
O tempo, pergunta ao tempo
Quanto dele, ele tem
No regresso da saudade
À sombra de seres alguém
De seres alguém
Ninguém!
Rompes cadeiras
Tatuas amizades
Provas a incerteza
De um futuro de possibilidades
O tempo, pergunta ao tempo
Quanto dele, ele tem
No regresso à saudade
À sombra de seres alguém
Um dia serás ninguém!
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6. |
Ébrio
03:18
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É mais um, lá pedes tu mais um
Motivo, desculpa, senão
Sem motivo algum
O fluido que te escorre no sangue
É mais que uma tentação
São crimes de algumas noites
Em certos dias de cão
Ninguém repara
Não há motivo
Nem momento
E aí chegas, bem-vindo
É bom ver-te
Já penavas por esse ardor
Que te liberta e leva em frente
Vai mais dois ou três
E quando perdes a conta
A cabeça tomba
Nessa mental embriaguez
É mais um, lá pedes tu mais um
Motivo, desculpa, senão
Sem motivo algum
O fluido que te escorre no sangue
É mais que uma tentação
São crimes de algumas noites
Em certos dias de cão
Nesse copo que seguras
Procuras uma pose inglória
De quem chega luta e vence
E no fim é tudo história
Há quem te encontre
No momento em que entornas
Nas mais belas falas
Encontras mentiras mornas
É mais um, lá pedes tu mais um
Motivo, desculpa, senão
Sem motivo algum
O fluido que te escorre no sangue
É mais que uma tentação
São crimes de algumas noites
Em certos dias de cão
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